O racismo é um problema muito comum no mundo, em uma sociedade cuja socialização é essencial, esse tipo de crime vem acontecendo constantemente nos diversos setores da sociedade.
Mas, por que acontece o Racismo? Bom, existem muitas pessoas na sociedade que se incomodam com a raça das outras, e por esse motivo, acaba ocorrendo o Racismo, que seria uma forma de discriminação onde determinada pessoa é julgada por ser de raça diferente daquelas que estão cometendo o ato racial, na maioria das vezes, o principal grupo que sofre este crime, são os negros, seja pela fato de que antigamente esse grupo já sofria com isso, ou simplesmente por ter uma tonalidade de pele mais escura, cabelo afro, classe social baixa, etc. Tanto é, que nos dias de hoje, normalmente uma pessoa que possui essas características, já é considerada ''ladrão'', em muitos casos.
Só porque sou negro e ando às vezes de
chinelo, confundiram-me com ladrão”, foi o que disse, chorando, o cabo da
Polícia Militar e estudante de direito, Edson Rosa.
Após comprar duas garrafas de vinho em um
hipermercado na avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória,
na noite desta terça-feira (18), os seguranças do estabelecimento ordenaram que
o militar tirasse a roupa para ser revistado. Com o comprovante de pagamento
dos produtos em mãos, Edson Rosa chamou a polícia e os envolvidos foram para o
Departamento de Polícia Judiciária de capital do Espírito Santo.
O Ok Hipermercado divulgou imagens
registradas pelas câmeras de videomonitoramento e alega que a situação descrita
pelo policial não ocorreu. Em nota, o estabelecimento informou que o policial
consumiu um produto no interior da loja, na área da adega e pagou pelo produto
lá mesmo. Ao sair pela porta de entrada e com uma sacola na mão, o cliente foi
orientado pelo segurança a mostrar a nota fiscal. Ainda de acordo com
hipermercado, o cliente se recusou a entregar a nota e chamou a polícia.
Edson é cabo da Polícia Militar há 21 anos,
além de ser estudante de direito. Na folga do trabalho, de chinelo, bermuda e
camiseta, ele entrou no hipermercado para comprar duas garrafas de vinho para
passar a noite na casa da namorada, mas acabou no DPJ de Vitória.
As garrafas estavam dentro da sacola do
supermercado, com nota fiscal do produto pago no valor de R$ 75, mas segundo o
militar, a suspeita dos seguranças era de que ele teria furtado a mercadoria do
estabelecimento.
De acordo com o cabo, depois de pagar pelas garrafas de vinho, ele foi ao banheiro. Os seguranças foram atrás, o abordaram e pediram que ele tirasse a roupa durante uma revista. “Perguntaram-me: o senhor pagou esse vinho? Eu disse que sim e que tinha a nota. Mandou eu tirar a roupa e me fez despir dentro do banheiro, uma coisa muito constrangedora. É uma situação difícil, eu queria morrer a passar por isso. Sempre trabalhei e estudei. É como se eu tivesse tomado uma punhalada nas costas”, detalhou Edson.
Fonte: https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2014/02/so-por-ser-negro-me-confundiram-com-ladrao-diz-policial-do-es.html
Casos de racismo em outros países:
Na última quarta-feira (8/3), data em que é celebrado o Dia da Mulher, uma professora de escola pública de Ceilândia sofreu racismo em sala de aula após um aluno dar, na frente de toda a classe, um saco de palha de aço à educadora. Segundo André Lúcio Bento, doutor em linguística e especialista em cultura afro-brasileira, o ato racista não é um caso isolado, mas, sim, uma "réplica de ocorrências diárias que afetam estudantes, professores e demais servidores negros".
Para o especialista, as escolas devem encarar o racismo como um problema social e aplicar práticas para o enfrentamento do preconceito e discriminação. Essa abordagem no ambiente escolar é chamada de educação antirracista e é norteada pela frase da filósofa e ativista norte-americana Angela Davis: "Numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista”.
"O fato é que o racismo só existe porque existem racistas. Racismo não é produto da natureza; é fruto de pessoas racistas. No caso de Ceilândia, temos um tipo de racismo que é alegórico. Esse é o caso da esponja de aço, da nega maluca, do urubu, do macaco… Depois as pessoas se desculpam e dizem que foi brincadeira, que não quiseram ofender. Mas ofendem não só a vítima da ação, como também uma coletividade inteira", pontua André.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/educacao-basica/2023/03/5080220-especialistas-analisam-caso-de-racismo-em-escola-de-ceilandia.html
Fonte: https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2022/03/11/675x450/1_pri_1203_opiniao-7584100.jpg?20220518003624?20220518003624
Como combater o racismo:
O racismo é um crime muito comum, infelizmente. Principalmente na atualidade, o que causa preocupação na sociedade, pois não podemos deixar este tipo de discriminação continuar crescendo de forma constante. Acredito que a melhor forma de combater tal crime, é conscientizar as pessoas sobre ter: respeito, empatia, aceitação, e acima de tudo, a valorização das pessoas como elas são, ou seja, com suas características físicas, psíquicas e sociais. Muitos olham o racismo como algo normal, o que, claramente, está errado. Já existem leis como forma de punição para tal crime, porém, uma grande parte da população, ainda não respeitam ou obedecem a legislação, achando que é normal a prática desse crime.
Autor: Luiz Gabriel Matias Ferreira
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