sábado, 3 de junho de 2023

RACISMO NOS DIAS ATUAIS.

     Antes de falar sobre qualquer coisa, o que seria o racismo ? O racismo é o preconceito e descriminação tomada pela cor de pele de um indivíduo, por crenças, percepções sociais, etc...
Existem diversas formas de cometer o denominado racismo, entre elas existe as mais recorrentes, que são: superioridade racial, ou seja, por achar que a sua raça é superior a raça de um outro indivíduo; preconceito baseado em relações sociais, algumas pessoas ao entrar em um ambiente onde há um homem/mulher negra, acaba por considerar eles um "risco" a segurança pessoal, simplesmente por ser negro; etc...
Mesmo tendo tantos casos, tantos relatos, algumas pessoas acabam por considerar o racismo como algo sem importância, algo banal, onde as mesmas acabam por achar é uma mera "brincadeira" e podem acabar por influenciar mais e mais pessoas a cometer esse ato criminoso por achar que não haverá punição e não terá importância. Então, tratem de se conscientizar e conscientizar mais e mais pessoas de que não existe racismo de brincadeira ou que é algo sem importância, pois existe apenas um racismo, que é o racismo crime e é algo de extrema importância e todos somos iguais, independe da cor de pele.







RACISMO NO FUTEBOL:

 Nos últimos meses, houveram diversos relatos relacionados ao acontecimento de atos raciais em diversas ocasiões, diversos lugares, até mesmo em outros países. Um dos acontecimentos que mais ajudou a trazer a tona esse crime ( considerado crime por violar a lei n° 7.716/89, também conhecida como lei do racismo ), não só um, mas vários casos contra o Jogador Vinicius Junior, jogador do Real Madrid, da Espanha, onde durante alguns jogos o jogador acabou por sofrer atos raciais por parte de torcedores dos times adversários. 
   Imagem: 

Fonte: Racismo no futebol: ofensas a Vini Jr. não são um caso isolado - Curso Prime - Pré vestibular (cursoprimelondrina.com.br)


Vídeo: 




Fonte: Youtube: (2) Vinícius Júnior é vítima de racismo na Espanha - YouTube



Racismo no dia a dia:



"Somos todos Vinicius Junior". A frase utilizada em apoio ao atleta brasileiro do Real Madrid, vítima de racismo durante uma partida de futebol na Espanha, expõe, em seu sentido literal, histórias cotidianas de tantos brasileiros, alvos do mesmo crime. No país onde 56% da população se autodeclara preta ou parda, a violência contra negros é uma transgressão rotineira, amparada em uma estrutura social que ainda não se desprendeu das "algemas do passado".

 

Em Minas Gerais, por exemplo, os casos de racismo aumentaram entre 2022 e 2023. Foram 93 registros entre janeiro e março deste ano, número muito superior aos 22 episódios relatados às autoridades de segurança no mesmo período do ano passado. A crescente foi 322%, conforme o levantamento da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG).
"É algo do nosso dia a dia, que me revolta muito e que, muitas das vezes, não podemos fazer nada", desabafa o cozinheiro Salatiel Menezes, de 26 anos, que denuncia ter sido novamente vítima de racismo durante o show do DJ Alok, no último sábado (27), em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

 

O cozinheiro afirma ter sido xingado e espancado por seguranças do evento. "Hoje, convivo com uma dor enorme, porque além dessa violência, tem aquela quando as pessoas desconfiam do que eu falo. Dizem que a história está estranha, não acreditam que o fato de um homem preto estar num lugar de pessoas brancas não é motivo para tanto, sendo que, na verdade, é isso o que acontece", completa.

 

Racismo é crime

O racismo é um crime previsto pela Lei nº 7.716, de 5 de Janeiro de 1989, e está inserido no Código Penal brasileiro. Ele ocorre quando há conduta discriminatória contra determinado grupo ou coletividade, sendo ela motivada por origem, raça, sexo, cor, idade. Em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 14.532 que aumentou a pena para quem comete esse crime. A punição passou de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão.

 

“O grande problema é que as pessoas, geralmente, não consideram o racismo como crime. Tratam apenas como um conflito de comunicação, falta de entendimento, o que não é uma verdade", avalia a especialista em diversidade e inclusão Sônia Lesse. Para ela, esses casos se tornam reincidentes quando os responsáveis pelos atos justificam o crime como um problema estrutural.

 

"Recorrem a esse argumento e falam que estão em desconstrução. É como se transferisse a responsabilidade individual para um espectro, um lugar, não identificado. Isso é muito penoso para a vítima. O racismo é um crime que deveria ser tratado igual as outras tantas violências graves que a nossa sociedade ainda vivencia", completa.
Conforme Sônia Lesse, embora o racismo seja um problema que acompanha a sociedade brasileira desde a sua colonização, a prática criminosa se dá por uma escolha de quem o comete. “Ele continua porque ainda existem pessoas que adotam esse comportamento para excluir pessoas negras”, avalia.

A especialista teme que a relativização do problema, com o argumento de racismo estrutural, iniba a aplicação de penas para os responsáveis pelo crime. “É um debate feito, geralmente, de forma equivocada. E isso dificulta até mesmo que a vítima consiga denunciar junto a autoridade pública, seja ela policial ou não”, indica.


Fonte:Crimes de racismo disparam e registros em Minas quadruplicam em 2023 | O TEMPO

Conclusão: 
   Busquem por justiça ou empatia a cada vez em que esse crime ocorrer, caso aconteça algo com você mesmo(a) ou alguém que você conheça, busque sempre e de qualquer forma denunciar e nunca se omitir, pois isso é um crime, e o pensamento de que não existe racismo ou que não acontecerá nada ao ocasionar esse fato, é um pensamento muito primitivo, principalmente nos dias atuais, pois a cada dia estamos evoluindo na tecnologia, mas se continuar com esse tipo de mentalidade, continuaremos atrasados como sociedade e pessoa.

Autor: Arthur Wagner Paiva Gonçalves.

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